O secretário Ailton Ferreira ressaltou que é indispensável desconstruir a lógica do estado brasileiro que não atende as demandas de política para Reparação. Para o secretário, os privilégios para favorecer a elite do país é uma ofensa ao mundo moderno. “É necessário cultivar a correlação de forças para mudarmos a inversão de valores”, declarou o secretário. Ailton Ferreira lembrou que o Congresso Nacional tem poucos representantes negros para conquistar política de Reparação.
Para ele, a Assembléia Legislativa da Bahia apenas tem entre três ou quatro parlamentares. Durante o diálogo com o público, o secretário destacou que as os parlamentares brasileiros representam o capital rural. “Nossa postura é criar problemas incitar ação e reflexão em favor da vida. Aprendemos muito com a comunidade LGBT. O Brasil tem estrutura hierarquizada e autoritária”,desabafou.
Já Silvia Augusto salientou que quando se trata de saúde pública, especialmente em atender negros, a Anemia Falciforme e Hipertensão Arterial exigem cuidados especiais porque são doenças com maior probabilidade na epiderme negra. Para ela é indispensável contemplar a saúde integral do ser humano no âmbito social, econômico, político, cultural e ambiental. “Fatores políticos e ideológicos que tem com pressuposto o racismo, sexismo e machismo são iniqüidades sociais.
O psicólogo Valter da Mata finalizou o evento repensando a inversão de valores quando o negro é usado na grande mídia apenas para fazer propaganda para o governo pedindo assistência. Valter da Mata observou que referências negras positivas precisam conquistar o espaço que é de direito.
Que muitas outras gestões publicas e privadas discutam o assunto e que também deem continuidade no programa de saúde da população negra.
ResponderExcluirRose